Borboletas

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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Descobrindo a escrita de palavras com S e SS

Querem fazer parte de um clube pirata? 
O convite chegou através de uma carta, enviada dentro de uma caixa surpresa, deixada em nossa sala.  Encantados por aventuras o 3º ano logo topou o convite e assim nossas tardes começaram a ser repletas de aventuras e novidades.
Viajando pelo universo pirata e assim desvendando os mistérios da colonização da ilha de Santa Catarina, dentre diversas propostas, trabalhamos o texto “Uma Joia da Natureza”. Após a leitura, compreensão e interpretação deste texto iniciamos as investigações sobre o uso do S/SS. Assim através das dúvidas levantadas pelas crianças durante nossa atividade de leitura fomos investigar o uso dessa regra ortográfica.
Em uma tarde quando o 3º ano voltava do parque encontraram a sala de aula cheia de balões pelo chão, foi então que os olhos dos pequenos piratas brilharam com a surpresa encontrada. Questionamentos surgiram:
“ Prof. podemos brincar com os balões?”
“ Também podemos desenhar neles?”
Sim. Claro que sim, foi à resposta. Os pequenos piratas podiam brincar, desenhar... mas tinha um combinado em comum, não podiam estourar o balão. Depois de brincarem muito perceberam que havia alguma coisa dentro dos balões.
Sugeriu-se que fizessem uma roda e estourassem os balões. Ao estourarem outra surpresa! Duas palavras foram encontradas dentro dos balões. O que havia em comum entre essas palavras? Não demoraram muito para perceber que eram palavras escritas com S\SS. Os pequenos então foram instigados a buscar as semelhanças/diferenças existentes entre elas e assim conseguiram compreender quando usar na escrita das palavras a letra S e/ou SS.
Na Escola dos Sonhos acreditamos que pode ser significativo o estudo da ortografia, bem como o da gramática. Os conceitos não devem ser apresentados de imediato, e sim serem investigados, instigados através de diferentes situações, que levem as crianças a refletir sobre tais regras. Assim esse grupo aprendeu de forma lúdica e significativa a utilizar esta regra ortográfica.
Mas descobertas estão por acontecer. Aguardem!







segunda-feira, 27 de abril de 2015

Qual é a cor da sua pele?

Algumas questões muito interessantes permeiam as aulas de arte. Acompanhando o trabalho que acontece no 1º ano, com a professora Elis sobre identidade, resolvemos produzir alguns auto retratos desenhando, pintando e inventando paisagens.




Nossa história começou depois de procurarmos por um lápis de cor da "cor de pele" para colorirmos os auto retratos. Para nossa surpresa encontrarmos apenas um rosa claro, que na verdade não se parecia em nada com a cor da pele de ninguém do grupo. O mais interessante é que todos reconheciam o nome deste lápis como “cor de pele”. 
Diante deste dilema sobre o tom do lápis, nossa aula despertou nas crianças a vontade de se observar, de ver o tom da pele, do cabelo e dos olhos. E elas chegaram a conclusão que nenhum lápis de cor que eles tinham era igual a cor da pele deles.
Então, nos inspiramos em alguns trabalhos da artista brasileira Adriana Varejão que se incomodou com essas cores de pele que na verdade não existem, e criou uma paleta com mais de 180 tons para a sua exposição chamada Polvo. Com estas descobertas a turma do 1º ano inventou suas próprias “cores de pele” e usaram em diferentes superfícies e inclusive, na própria pele.





Usamos também base de maquiagem para provarmos como era ter outras cores de pele. Foi muito interessante e divertido. Ficamos surpreendidos com a pouca variedade de tons de base existentes no mercado para vender. As crianças se pintaram e pintaram os colegas. Foi uma aula maravilhosa!




Nossa próxima produção dentro da proposta sobre identidades, irá envolver meias calças cor da pele. Aguardem!
Professora de Artes Fernanda Werneck

quarta-feira, 15 de abril de 2015

“RUPI”, o homem das cavernas

A porta se abriu e lá no canto da sala...
Quem será?
Como veio parar aqui?
De onde veio?
A euforia e o medo do desconhecido tomou conta do grupo.
Silêncio...
O homem acordou.
Nossa sala, caverna agora, estava habitada não só por um homem das cavernas, mas também por olhares curiosos das crianças que pareciam não acreditar no que viam.
Um “homem das cavernas”?
Surgem questionamentos:
- Como é possível este homem estar aqui?
- Profe ele não existe mais, faz parte da Pré-História!





Buscamos uma forma de se comunicar com homem das cavernas. Mas como seria possível comunicar-se com alguém que não compreende a nossa língua?
Então logo as crianças e o homem acharam uma solução. As mímicas e desenhos na parede da caverna surgiram e aos poucos foram estabelecendo uma forma de comunicação entre eles, até descobrirem que seu nome era “RUPI”.
A fantástica experiência de manter contato com um ser que parecia ter saído de um livro de histórias, se transformou numa verdadeira dinâmica de descobertas. Em instantes todos queriam dizer algo para “RUPI”, o homem das cavernas.




Com o encantamento no olhar de cada uma das crianças, nos envolvemos com a linda história de “RUPI”.  Aquele homem enorme, de quase dois metros de altura e bruscos movimentos, demonstrou ter um doce coração.  “RUPI” estava triste, procurava sua namorada que havia desaparecido. Imediatamente, todos quiseram ajuda-lo a encontrar sua amada.



Corremos para a agrofloresta para procurar alguma pista sobre o tal desaparecimento.  Procuramos e não encontramos e quando retornamos para a nossa sala, o nosso novo amigo “RUPI” não estava mais. Ele havia seguido seu caminho em busca da sua amada.
Os olhares corriam por todos os lados para encontrá-lo, mas não foi possível. Mil hipóteses e comentários surgiam naquelas mentes povoadas de curiosidade e criatividade sobre o paradeiro de “RUPI” e sua namorada.
“RUPI” veio nos mostrar a função social e a importância da escrita para a humanidade. Então iniciamos uma viagem pela história. Instigados pelo novo amigo começamos a descobrir como a comunicação foi criada e também como ela vem evoluindo e transformando o mundo até a atualidade.
Nesse dia pudemos vivenciar a verdadeira experiência, aquela que nos afeta e nos toca, alimentando o imaginário e o intelecto de cada criança. Com criatividade e dinamismo podemos fazer um educar diferente, um educar da “ Escola dos Sonhos”.

Professora Gracielle Preis Stramari Turma do 2º ano