Borboletas

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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Voa, voa Passarinho!

Temos como Projeto os Pássaros e suas infinitas belezas, e assim, na imensidão do voo de um passarinho o Jardim 2 constrói suas vivências.
As cores nos encantam, os cantos nos colorem, a leveza nos inspira e a doçura nos contagia.
Os passarinhos rodeiam nossas tardes e com eles trazem a imensidão das florestas. As flores, as árvores, os galhos, os gravetos, a terra, a chuva, o sol, os trovões, o ar, as borboletas, o som, a luz, a escuridão e diversos outros elementos que permeiam os pássaros e o meio ambiente fazem com que o nosso grupo seja o Grupo Ninho do Passarinho, aqueles que amam estar em contato com a natureza.
E como somos aventureiros e gostamos de estar entregues em tudo que nos é apresentado, pensamos em construir um ninho de passarinho. Mas como podemos fazer um ninho? Ah! Não pode ser só um ninho pequeno, esse já tínhamos feito.  Queremos mais! E foi então que surgiu a ideia de fazermos um ninho gigante, como as crianças o chamam.
Nossas rodas de conversa eram utilizadas para planejamentos, e assim fomos achando formas de tornarmos esse sonho em realidade. Marcamos uma reunião com o seu Jair e no horário combinado o Jardim 2 estava lá com olhos e ouvidos atentos.  O seu Jair logo topou nos ajudar e a partir de então, o nosso ninho do passarinho gigante estava quase fora do papel.
Foram dias e dias pensando nos materiais, na largura, na altura, afinal queríamos entrar no ninho para sermos passarinhos de verdade. E nas mãos maravilhosas do Seu Jair o nosso ninho foi ganhando forma, cor e vida.
Até que um dia, uma lona azul grande, estava cobrindo algo embaixo de uma árvore perto da sala, ficamos intrigados com o que seria e então, resolvemos ir lá para ver se descobríamos o que era. Ao chegarmos ao local, às crianças do grupo ninho do passarinho logo desconfiaram e começaram a dizer que era o nosso tão aguardado ninho, então fizemos contagem regressiva e no três a surpresa estava revelada.
Sim! Era o nosso ninho gigante! Euforia, alegria, gargalhadas, pulos e gritos foram as sensações mais colocadas para fora. Enfim nosso ninho estava lá e a hora de brincar nele havia chegado.
Voem passarinhos!  Vão para longe, deem rasantes, batam suas asas, cantem, sejam livres e leves, mas, não se esqueçam de voltar para seus ninhos.












                                                                           Com Carinho, Educadoras Sarita e Camila.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Escola livre não quer dizer bagunça

“Podemos pensar que possa ser isso, entretanto a verdade é que assumir estudar é tomar a própria responsabilidade sobre o estudo. Isso quer dizer que é necessário ter roteiros de aprendizagem, criar projetos, dando assim, a oportunidade de vida e de expansão no sentido de uma vida com compromisso consigo mesmo e com o mundo" José Pacheco
Compartilhando com o mesmo pensamento de José Pacheco, o educador português, que promoveu uma grande transformação nas escolas de Portugal e está radicado no Brasil, o Instituto Aruana de Eco Formação, uma instituição de educadores que vem construído práticas sustentáveis e inovadoras na área da Educação, juntamente com a Escola dos Sonhos, propõem formar uma rede de profissionais e instituições que queiram compartilhar, aprender e buscar soluções para transformar a realidade escolar.
A ideia é promover uma escola que vise à formação de pessoas cada vez mais instruídas, responsáveis, autônomas, solidárias e democraticamente comprometidas na construção de um mundo melhor.
A partir desta ideia estamos organizando encontros trimestrais com pensadores portugueses que atuaram na Escola da Ponte e no Movimento da Escola Moderna de Portugal. Iniciamos com o Professor José Pacheco, ele esteve presente nos encontros de Dezembro de 2015, Janeiro e Abril, deste ano de 2016, quando provocou, em todos um despertar para uma nova escola.  Em agosto foi Ariana Cosme, professora titular da Universidade do Porto, que demonstrou a prática desta escola inovadora. Para finalizar estaremos recebendo em novembro Fátima Duarte Pacheco, que participou juntamente com o professor Pacheco da implantação da Escola da Ponte. 
A finalidade destes encontros de novas comunidades de aprendizagem é ajudar estudantes, professores, orientadores e coordenadores escolares a encontrarem um novo caminho que atenda as atuais necessidades das crianças e adolescentes, que auxilie na mudança para escola que almejamos, uma escola que possa promover autonomia na busca do conhecimento, na organização de espaços, para que sejam compatíveis com a proposta pedagógica e principalmente no gerenciamento dos saberes para que estes, sim, promovam uma aprendizagem efetiva e plena do desenvolvimento humano.    










Por Elizabeth Kurth