Borboletas

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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Nesse 4º ciclo de projetos do Núcleo de Aprofundamento os grupos de Biologia Marinha e Fungos junto com seus orientadores realizaram uma saída de campo aos laboratórios da UFSC.

Sendo eles:
MICOLAB – Laboratório de fungos, Laboratório de Ficologia,
LABITEL  - Laboratório de Biologia de Teleósteos e Elasmobrânquios – tubarões e raias,



Laboratório de biodiversidade marinha da UFSC e


LAMAQ – Laboratório de mamíferos aquáticos, para que assim, aprofundassem e ampliassem suas pesquisas acerca do tema.



Publicado por: Ana Paula dos Santos




sábado, 16 de setembro de 2017

Tema "Cidade" no Núcleo de Aprofundamento

Os alunos do Núcleo de Aprofundamento da Escola dos Sonhos (Florianópolis) que estudam o tema "Cidade/Politeia", receberam nesta semana a visita de João Emerton Barbosa - Coordenador do Observatório Social de Florianópolis, onde conversaram sobre o tema corrupção na cidade.



O Observatório Social é uma ONG responsável por fiscalizar o poder público. Hoje existem em média 104 Observatórios no Brasil, visto que o primeiro foi criado na cidade de Maringá a partir do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá - CODEM.

Como vocês sabem, na Escola dos Sonhos a prática pedagógica se faz a partir de um tema de escolha que parte dos próprios estudantes e assim estudam o tema por um período de 45 dias. No caso deste grupo, há 45 atrás ainda estudavam o tema e como resultado de seu processo de aprendizagem foram visitar a Câmara de Vereadores de Florianópolis:



Quando a escola lhes perguntou sobre o tema que gostariam de estudar, eles escolheram se aprofundar no tema "Cidade / Politeia".

Nessa segunda fase conhecemos o Projeto Politeia, um aplicativo com vistas a ampliar a participação da população na Câmara de Vereadores, e a turma se empenhou em conhecer os autores da ciência política que motivam a participação na sociedade organizada, tal qual Antonio Gramsci.

No momento estamos nos preparando para apresentar o Aplicativo Politeia aos Vereadores Mirins lá na Câmara de Vereadores e em paralelo o idealizador vai apresentá-lo aos vereadores.

Esperamos que nossos esforços tenham como resultado a aplicação dessa iniciativa e também a aprendizagem acerca do tema "Cidade".

Escrito por: Thiago Santos da Silva

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Conhecendo os sabores da natureza: frutas nativas como o Açaí Juçara no paladar das crianças

Conectados com os ciclos da natureza, durante o outono de 2017, nas aulas da Oficina da Terra iniciamos a primeira colheita das frutas de açaí da Escola dos Sonhos!

Cerca de cem crianças, de todas as turmas do Núcleo de Desenvolvimento (dos 2º, 3º, 4º e 5º anos do Ens. Fundamental), puderam não apenas saborear o açaí fresquinho, mas também participaram da “alquimia” de todas as etapas da sua preparação, desde a colheita dos cachos cheios de frutos na árvore até a despolpa manual dos frutos, terminando com a degustação da polpa pura ou em forma de “vitamina”, misturada com outras frutas doces.





Como resultado dessa alquimia da natureza, envolvendo processos artesanais e indígenas, nossas crianças se encantaram com o sabor natural e fresquinho do açaí extraído da palmeira juçara (nome científico Euterpe edulis), uma árvore nativa ameaçada de extinção por causa da extração ilegal do seu palmito e presente na mata atlântica de Florianópolis, conhecida popularmente como “palmiteiro” ou “palmito juçara”, também plantada em alguns quintais como planta ornamental.



Dessa forma, com a alegria de experimentar novas frutas nativas deliciosas, as crianças têm cultivado de verdade o sentimento de conexão e carinho com a natureza, sentindo na pele (ou melhor, na boca...) a importância de se preservar nossa floresta nativa, a mata atlântica, e valorizando mais novos sabores e experiências.



Realizando integralmente essa atividade, contamos com a participação especial do engenheiro agrônomo Ícaro Pereira, do CEPAGRO - Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo, que preparou a atividade, ensinando muito sobre a importância ecológica do açaí e a produção da sua polpa riquíssima em sabores e nutrientes.



Saiba como preparar artesanalmente o açaí da palmeira juçara:

1ª Etapa: Colheita dos cachos maduros (em Florianópolis ocorre no outono, quando os frutos estão bem roxos) e retirada manual dos frutos do cacho. Para isso, é necessário que a maioria dos frutos já estejam bem maduros, com a cor roxa escura, quase preta.
  



2ª Etapa: Limpar os frutos em água corrente. Frutos verdes ou estragados são retirados.


3ª Etapa: Amolecer os frutos em água quente por pelo menos meia hora ou mais. Os frutos estão prontos para a próxima etapa quando, ao dar um “beliscão” no fruto, a polpa se descola facilmente da semente.



4ª Etapa: Pilar os frutos já amolecidos em um recipiente. Pode se utilizar uma garrafa em uma panela.



5ª Etapa: Esfregar manualmente os frutos já pilados em cima de uma peneira, adicionando aos poucos água em cima para ajudar a escorrer a polpa. O “caldo” que cair pela peneira é a polpa pura de açaí. A partir daí pode-se consumi-la in natura ou misturada com alimentos que dão doçura (melado, mel ou frutas doces, como banana e laranja).
 









Texto e fotos: Prof. André Chitão – Biólogo e educador da Escola dos Sonhos



Desenvolvendo carinho e sensibilidade através dos animais, um diferencial da Escola dos Sonhos







   Na Oficina da Terra - aula semanal em que as crianças interagem com a natureza, seus seres e elementos -  temos desenvolvido com a ajuda dos animais da escola habilidades significativas com todas as crianças, envolvendo desde a cooperação e trabalho em equipe até habilidades sensíveis, como a ternura, respeito e carinho pelos animais e demais seres vivos.




      Entre os dóceis habitantes da escola, além dos animais silvestres (como macacos, pássaros, entre outros), temos a companhia de galinhas caipira de várias raças, patos, famílias de coelhos e porquinhos-da-índia, um simpático casal de cabras, tartarugas no laguinho, bois e o cavalo Jony.


Nas aulas da Oficina da Terra, com os animais, além de conhecê-los e dar carinho, temos agradado eles com petiscos colhidos na horta e frutas e folhas deliciosas vindas de árvores da agrofloresta.











A principal importância de interagirmos com esses animais domesticados é que, durante esse processo de diálogo, conhecendo e ganhando confiança dos bichos, ao mesmo tempo tão diferentes e tão próximos da gente, as crianças despertam a sensibilidade e passam a enxergar neles características também humanas, como sentimentos, compaixão e inteligência.
 


Dessa forma, as crianças além de melhorarem sua autoestima, ao perceberem que trazem conforto e felicidade para os animais, também desenvolvem respeito e amor pelos estes nossos “irmãos” da natureza. Assim seguimos na Escola dos Sonhos, cooperando de verdade com a fauna e flora a cada dia!












  


Texto e fotos: Prof. André Chitão – Biólogo e educador da Escola dos Sonhos

O dia em que os animais marinhos visitaram a Escola dos Sonhos





Na Escola dos Sonhos sempre existe momento para aprender mais sobre os seres vivos, mesmo que eles vivam muito longe da escola, como os animais do fundo do mar.






Com a ajuda do professor André, biólogo da escola e responsável pela Oficina da Terra, aula semanal em que nossas crianças aprendem e cooperam com a natureza de forma prática e lúdica, tivemos a oportunidade de conhecer a fundo mais sobre os animais que habitam os mares da nossa ilha de Santa Catarina, como tubarões, golfinhos, tartarugas, peixes exóticos, pássaros, entre outros.


Tudo fez parte de uma parceria com o Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC (ECZ-UFSC), trazendo para a escola alguns animais (ou suas partes, como carapaças, ossos e conchas) utilizados em exposições científicas da universidade.




Ao longo da aula especial sobre animais marinhos, que fez parte da semana temática sobre o mar, realizada no início de 2017, todas as turmas da escola puderam conhecer mais sobre a vida desses nossos “vizinhos” marinhos, aprendendo sobre suas formas de alimentação, reprodução, interação com outros seres vivos e, principalmente, como as atividades humanas (como a poluição, pesca excessiva, entre outras) têm afetado negativamente a vida no mar.



Dessa forma, ao mesmo tempo em que as crianças passaram a se sentir mais conectadas e encantadas com estes curiosos animais aquáticos, também puderam perceber que a vida desses seres corre perigo e só com mudanças de hábitos da sociedade será possível evitar sua extinção. Dessa forma, seguimos desenvolvendo a consciência ambiental nas crianças, seja na terra, seja no mar!



Texto e fotos: Prof. André Chitão – Biólogo e educador da Escola dos Sonhos

sábado, 9 de setembro de 2017

Oficina de Matemática

 Inauguramos em março deste ano a Oficina de Matemática, que atende as crianças do Núcleo Desenvolvimento. Ela foi idealizada como um espaço para a elaboração, construção e descoberta de noções relativas à matemática pelas crianças. Nesse sentido, aproxima-se da ideia de um laboratório, onde as crianças trabalham com ideias matemáticas por meio da observação, experimentação e produção.

Até agora, as oficinas tiveram como foco o desenvolvimento do cálculo mental e o principal recurso utilizado foram jogos matemáticos. Os jogos explorados no primeiro semestre foram:

• O mais perto possível (2° e 4° anos)
• Completando o quadro dos números (2°, 3° e 4° anos)
• Dados Mágicos (3° ano)
• Feche a Caixa (2° e 3° anos)
• Batalha dos Números (4° ano)
• Mini-Yam (3° ano)
• SET (5° ano)
• Kenken (5° ano)
• Sempre 120 (5° ano)
• Chegando a Zero (5° ano)

As crianças tem mostrado bastante interesse pelos jogos, envolvendo-se ativamente nas atividades propostas. Já foi possível observar grandes progressos em relação ao desenvolvimento do cálculo mental.

Calcular mentalmente não é o mesmo que "armar uma conta na cabeça”. O cálculo por meio dessas "contas armadas" (ou algoritmos convencionais), é mecânico e pode ser realizado sem compreensão das relações envolvidas. O cálculo mental, no entanto é um cálculo pensado, refletido, que envolve o estabelecimento de diferentes tipos de relações entre os números envolvidos e os significados das operações. Nesse tipo de cálculo é comum que se recorra, por exemplo à composição aditiva dos números e ao arredondamento, entre outros procedimentos.

As crianças que são incentivadas a desenvolver estratégias pessoais de cálculo e a comparar diferentes estratégias, resolvem problemas com mais criatividade e eficiência. Se as crianças são incentivadas a desenvolvem estratégias próprias de cálculo, há diversidade de estratégias em sala de aula e os alunos têm oportunidade de discutir sobre elas, julgando sobre as vantagens e/ou desvantagens de cada uma. Desenvolvem o pensamento criativo, a iniciativa e autonomia intelectual, uma vez que não esperam alguém lhes ensinar para então repetir o procedimento apresentado. Além disso, mesmo quando os procedimentos convencionais são apresentados, podem optar por utilizá-los ou não, dependendo das operações ou dos números em questão.

Não somos todos iguais, portanto não é admissível que a escola espere que todos raciocinem da mesma forma e utilizem os mesmos procedimentos para calcular e resolver problemas. O papel da escola não é o de ensinar soluções que devem ser repetidas pelos alunos, mas de ajudá-los na construção de soluções pessoais, que possam ser usadas como base para construção de novas soluções, mais elaboradas que os ajudem a resolver problemas mais complexos.

Esse é nosso objetivo com a Oficina de Matemática, um projeto em fase inicial, que será ampliado no próximo ano, apontando para uma forma muito diferenciada de se trabalhar com a matemática na escola.


Eu sou a Ana Ruth Starepravo, mãe do André, do Rafael e do Gustavo, do grupo Transição (turma Saci-Pererê). Sou Pedagoga, Mestre em Educação pela UFPR, Doutora em Educação pela USP e apaixonada pelo ensino e aprendizagem de matemática. Sou responsável pela Oficina de Matemática e pelo trabalho de Formação Continuada com a equipe pedagógica da Escola dos Sonhos na área de matemática. 

Se você quiser saber mais sobre essa proposta de ensino, acesse meu blog: www.numeraliza.com.br.

Importância do Yoga na Escola dos Sonhos

Yoga traz benefícios físicos e mentais às nossas crianças. 
Aprimora concentração e foco, aumenta imunidade, auto-estima e memória. 
Traz maior consciência de si mesmo e de seu entorno, além de promover a paz interior. 

As aulas tem como conteúdo, contação de histórias onde é possível ligar aos projetos de sala.
São abordado assuntos sobre valores e ética, reconhecimento corporal, exercícios  respiratório, relaxamento e posturas.

Sempre de acordo com a faixa etária e fase de crescimento:



Com as crianças do infantil (0 a 2 anos):
  • Contamos histórias não narrativas e sem encadeamento/causalidade. 
  • Estímulo dos sentidos
  • Exploração sensorial
  • Suscitar a imaginação e a criatividade através de expressões/emoções. 
  • Suavidade no som e nas cores. 
  • Ambiente aquecido, aconchegante, que remete as memórias do útero. 
  • Trazer segurança ao ambiente de convívio às pessoas, e as si mesmo.
  • Trazendo melhor relação ao mundo que está recém sendo apresentado. 
Com crianças de 3 a 5 anos:
  • Temas sobre crescimento e evolução. Seu entorno, plantas, animais, pessoas com quem convive. 
  • Perguntas filosóficas sobre origem, nascimento..
  • Falar sobre medo/coragem.
  • Usufruir do "faz de conta". 
  • Estimular auto desejos de independência (por isso as posturas criadas por eles são importantes). 
  • Livremente....podem ter cores e formatos não convencionais. Uma cobra pode ser rosa pink.                   LIVRE - MENTE!!   

Segue alguns pontos importantes do trabalho com as crianças do Núcleo de Desenvolvimento e o Yoga.
  • Explorar diferentes tipos de jogos.
  • Algumas regras já são compreendidas o que ajuda a trabalhar valores, respeito...
  • Histórias que rementam as turmas/grupos e conflitos gerados ali. histórias mais reais.Falando de assuntos de como conviver em sociedade, aprender a gerar auto responsabilidade. 
  • Valorização da auto estima, estimular auto confiança em suas capacidades. 
  • Nessa idade refletem mais sobre suas experiências, então é possível criar histórias que permitam reflexão. 
  • Posturas, atividades e dinâmicas que auxiliam no processo de desenvolvimento da coragem, aprender sobre frustrações, desafios. Posturas desafiadoras e de equilíbrio para tentativas de superação.                        

No trabalho com os adolescentes e o yoga, visamos:
  • Histórias, diálogos que falem de seus conflitos, seus medos, suas transformações (querem ser levados a sério). Por isso práticas onde eles possam expor suas opiniões. 
  • Considerar que é o momento da construção da identidade e buscam referências. 
  • Na contação de história. Personagens"com histórias relatadas". Histórias reais, de mestres, historiadores, filósofos...Que comprovem coragem, auto estima, identidade...
  • As posturas devem ser feita em grupos, que desfaçam comparação entre eles.
  • "Que as diferenças sejam as nossas riquezas, nossas trocas.
  • Minimizar possíveis bullyings.
  • Estimular a livre expressão para evitar bloqueios corporais e emocionais. 
  • Trabalhar os interesses pela transformação corporal, sexual, suas diferenças e suas questões. 
  • Considerar o uso de tecnologias. 
  • Lidar com a relação dos pais, com os adolescentes que perceberam o quanto eles "deixaram de ser super-heróis.

     Giovana Scavone - Professora de Yoga