“Alguém aqui já ouviu a história do Pablo?”. O silêncio tomou conta da
sala, ficamos curiosos e não paramos de prestar atenção por um minuto.
Nesse dia, profe Ana nos contou que Pablo era um menino fascinado por
planetas, estrelas e tudo aquilo relacionado ao espaço. Quando cresceu se
tornou um astronauta. Sua mãe, a Gloria, chegou a nos telefonar, falando com
alguns amigos da sala. Depois de receber uma carta do nosso grupo ela veio nos
visitar trazendo consigo uma maleta que era de Pablo, com algum dos seus
pertences, como: binóculo, brinquedos, lanterna, fotos dele quando bebê, cueca
com desenhos de extraterrestres (foi motivo de muitas risadas), fotos de Pablo
já adulto no espaço, e seu inseparável pijama azul com estrelinhas amarelas...
Gloria, uma querida, respondeu a muitas perguntas. Estávamos todos muito
curiosos sobre Pablo e queríamos saber: Como ele era? Onde ele estava? O que
ele comia no espaço?... Ela disse que em breve ele irá nos visitar. Antes de se
despedir nos deu de presente uma cortina que foi do quarto de Pablo. Esta
estava crua, sem cor, então pintamos com o que achamos que encontraríamos no
espaço.
Nosso projeto tem nos proporcionado
tardes de descobertas incríveis... Você sabia que o sol é a maior estrela
existente? E que sem ele seria impossível vida em nosso planeta? Que precisamos
nos proteger dos seus raios? Que ao redor dele giram oito planetas que formam nosso
sistema solar?
Sabemos também de onde vem o dia e a
noite, pois assistimos a um vídeo que mostrou os movimentos de rotação e
translação da terra. Contamos com a representação das professoras, que usaram o
globo e uma lanterna para que todos nós entendêssemos direitinho.
Nossa turma é fascinante como o
espaço e rápida como a velocidade da luz! Falando em luz, não podíamos esquecer
que nosso grupo sabe quais são as cores das estrelas e que a estrela vermelha é
a mais fria e a azul é a mais quente. As estrelas são pontos de luz, portanto,
não tem pontas, você sabia? Tingimos a areia da praia com tinta guache, colamos
em um papel e recortamos, dando forma ao nosso móbile de estrelas, que irá
compor a nossa sala, juntamente com os planetas que estamos confeccionando com
jornal.
Transformamos nossa antiga máquina do tempo em
um foguete, logo escolhemos as cores: branco, vermelho e cinza. Então colocamos
a “mão na massa”, ou melhor, “mão na tinta”. Nosso foguete ficou lindo! Também
descobrimos que o primeiro foguete lançado, foi na China, em 1232. Depois de
observarmos várias imagens de foguetes, reproduzimos o nosso com jornais.
Até breve!