Pensar numa escola de verdade, que
respeite a criança na sua totalidade, é garantir e construir diferentes
possibilidades de se movimentar na infância. O movimento deve ser encarado por
nós educadores como uma necessidade básica, como uma linguagem diferenciada
para conhecermos o mundo e nos relacionarmos com o outro.
A escola precisa entender que o movimento vai para além da aula de educação física, precisamos privilegiar
diferentes espaços e materiais, incentivar um corpo falante e criativo.
Precisamos reconhecer que o conhecimento, desde pequeno, se dá pelo abraço, pelas sensações, pelo brincar, pelas
descobertas...
Mas como isso acontece na prática
cotidiana escolar? A ideia é reorganizar os espaços, sejam os parques, os
corredores e as salas de aula, precisamos privilegiar mais árvores do que
muros, provocar o diálogo, a expressão corporal, a música, as artes e as
relações sociais.
Enfim, é preciso escutar as crianças
e reconhecer que não é função da escola formatar seus alunos, mas sim instigar,
mediar e desafiar as crianças. Acredito numa escola onde o conhecimento ganha
vida através dos nossos gestos e movimentos.
Do que vale o conhecimento, sem
liberdade, sem expressão, sem sentido, sem ousadia e sensibilidade. O poeta
Manoel de Barros vai além “Que a palavra
parede não seja símbolo de obstáculos a liberdade, nem de desejos reprimidos,
nem de proibições na infância”.
Charles Caubi Brandão
Diretor Escola dos Sonhos
O que posso dizer da Escola dos Sonhos? Como mãe estou adorando, é um sonho mesmo. Minha filha Isadora acorda e já espera por este momento de ir para a escola. Se pudesse até dormia. Vive feliz cantarolando, conversando sobre os momentos experimentos na escola. Só tenho elogios a professora Virginia que é uma pessoa maravilhosa. A equipe em geral está sempre feliz. Também, num espaço construído com tanto carinho, pensado para as crianças só poderia ter pessoas de bem.
ResponderExcluircontinuem assim!!!
Juliana de Souza
mãe da Isadora 1° ano