Borboletas
quinta-feira, 28 de maio de 2015
terça-feira, 26 de maio de 2015
5º ano: O dia em que a luz acabou
Em uma tarde as crianças do 5º ano chegaram na sala e se depararam com janelas e
porta tampadas com papéis. Curiosos, começaram o interrogatório:
_Para que servem esses papéis nas janelas e na porta professora?
_O que vamos fazer?
E assim os questionamentos seguiram por três dias. As crianças não
aguentavam mais tanta curiosidade e levantaram muitas suspeitas engraçadas.
Até que no terceiro dia eles voltaram para a sala após o intervalo de
lanche e um “problema” apareceu. Ao acenderem as luzes... se deparam com a
falta de energia e com a sala toda escura. E agora? Como realizar as atividades sem a claridade das lâmpadas? Então eis a novidade, sobre as mesas encontraram
a tão esperada surpresa, pequenas lamparinas que ao serem acesas iluminaram
nossa sala.
As crianças acharam o máximo e na hora veio à memória o que havíamos
pesquisado na semana anterior: Como viviam no passado os portugueses e os
indígenas sem energia elétrica. Aproveitamos para conversar e vivenciar as
dificuldades presentes em anos passados com relação a rotina diária sem energia
elétrica.
Após muito debater o assunto e explorar as pequenas lamparinas,
apresentei a eles uma lamparina legítima que era utilizada antigamente, de repente
o que estava interessante ficou inesquecível, os alunos vivenciaram esse
momento com muita atenção, curiosidade e dedicação. Foi incrível.
Logo
teremos mais novidades.
Professora
Bruna
sexta-feira, 15 de maio de 2015
Jardim 5: Os Desbravadores da Amazônia
Em uma de nossas tardes, em meio as brincadeiras, risadas e
conversas, o telefone toca: "Profe é a Dona Aranha!" Mesmo sem a
conhecer, comecei uma conversa com essa ilustre nova amiga e, assim tudo
começou...
Dona Aranha
mandou uma carta contando suas vivências, falou um pouco sobre sua espécie, características,
e hábitat, disse também que gostaria muito de fazer parte da nossa turma. Todos
nós achamos o maior barato. Um dia desses, depois de algum tempo sem se
comunicar, recebemos um envelope com uma carta e um filme, era de nossa amiga
sumida, ela mesma, a Dona Aranha. Na carta ela contava que não havia mais feito
contato, pois estava em um lugar fascinante, cheio de curiosidades e com muitas
coisas a serem exploradas. Disse também que fez muitas amizades por lá, em
especial com o desbravador Dante, que é muito curioso e sabe tudo sobre o
lugar. E que lugar é esse Dona Aranha? É
a Amazônia!
O filme que ela nos mandou era Tainá, uma
aventura na Amazônia. Então, montamos uma sessão de cinema, em que todos
receberam notas de “dinheiro” para efetuarem as compras de ingresso e pipoca, com
direito a fila e tudo mais... Com o filme surgiram vários temas a serem
discutidos, como a origem e significados dos nomes, pois Tainá relata que seu
nome significa "luz da manhã", e assim, logo todos queriam saber o
significado e origem de seus próprios nomes e da Amazônia.
Uns dias depois, numa tarde como todas
as outras, nossa turma aproveitou para ir brincar na Agrofloresta, um espaço
muito agradável, cheio de árvores, sombras e muitas crianças brincando. De
repente por de trás das árvores, em passos lentos, rosto fechado e um tanto assustada,
apareceu uma mulher, que ao ver as crianças se aproximando queria se esconder, demonstrando
muito receio em se aproximar. As crianças estavam maravilhadas, parecendo
não acreditar no que estavam vendo. Parecia uma índia, alguns chegavam cada vez
mais perto, mas ela fugia, outros ficavam olhando de longe, até que algumas
crianças começaram a chamar: "Vem, não precisa ter medo, não vamos te
machucar". Assim ela foi se aproximando, alguns a pegaram pela mão, outros
queriam abraçá-la. Todos ficaram perguntando: “Você é a Índia Tainá?” “Você
está perdida?” “Você fala?” Foi quando ela começou a se comunicar, perguntando onde
estava e como era o nome desse lugar, o nome das crianças, se eles eram amigos.
Em seguida todos responderam que sim, que ela podia confiar neles. Ela contou
que seu nome é Hanna, uma Índia guerreira que vive na Amazônia, e por causa
dessas Índias guerreiras é que se deu origem o nome da maior floresta do mundo.
Contou que um espanhol teve sua embarcação atacada por índias guerreiras e que as
achou muito semelhantes as amazonas, mulheres guerreiras da mitologia grega, e
assim se originou o nome Amazônia.
Surgiu um lindo diálogo entre a índia Hanna e
as crianças. Elas estavam curiosas para saber se Hanna conhecia a D. Aranha e o
desbravador Dante. Logo a chuva chegou e foi a hora de nos despedirmos. Hanna,
que tinha em suas mãos um saco, disse que tinha algo a nos dar, era um muiraquitãs, um colar com pingente de
formas variadas, geralmente pintado de verde e que em sua cultura serve para
dar proteção e sorte.
Nossa despedida foi emocionante, Hanna disse
que nunca vai nos esquecer e que seremos amigos para todo o sempre, pediu para
que cuidássemos da natureza do mesmo jeito que cuidamos dela, perguntou que
palavra usávamos para agradecer, então foi embora dizendo "obrigada!"
Foi indo quase do mesmo jeito que chegou, por entre as árvores
da Agrofloresta.
Até a
próxima! A Turma do Jardim 5 vai continuar desvendando as riquezas da Amazônia,
seus rios, peixes, árvores, animais em extinção, os índios que nela habitam e
muitas outras curiosidades sobre o maior floresta do mundo.
Com carinho, Prof. Ana Paula Santos.
segunda-feira, 11 de maio de 2015
Conhecendo um esporte onde o gol é feito com as mãos
Bola de meia, de gude, de couro, de plástico, de
borracha, seja qual for o material, a bola atrai o interesse e envolve crianças
e adultos. Onde há uma bola dificilmente alguém fica parado. A bola estimula as
pessoas à brincar, a se divertirem.
E se com a bola jogarmos e fizermos gol? Aí então, o
adulto vira criança e a criança vira alegria. E se este gol não for feito com
os pés? E se praticarmos um esporte onde o gol é feito com as mãos?
Foi com esta interrogação e utilizando a bola como elemento mágico e motivador, é que iniciamos nosso trabalho nas aulas de
educação física neste trimestre apresentando para as crianças o desporto Handebol.
Tivemos momentos de preparação para a prática deste
esporte que é tão envolvente quanto o futebol, embora em nosso país, seja pouco
praticado e difundido pelos meios de comunicação.
Realizamos séries de alongamento, aquecimento,
trabalho com os fundamentos e principais regras.
As crianças logo perceberam e assimilaram a
necessidade de rapidez nos movimentos, visão de jogo, a força do trabalho
coletivo e a alegria ao conseguir fazer o “Gol”.
O gol durante um jogo de handebol, embora feito com
as mãos, produz aquele velho e conhecido estado de alegria, entusiasmo e
euforia, que contagia jogadores e admiradores do esporte.
Apresentamos este esporte para as crianças desejando
cultivar a curiosidade pelo novo, por novas formas de realizar aquilo que já
conhecemos. Elas envolveram-se,
praticaram o esporte com vontade, com espírito de equipe, cooperando e
respeitando as regras e os colegas.
O resultado desta nova forma de fazer “Gol” foram
aulas motivadas pela descoberta, compostas por equipes que procuravam organizar
e fortalecer seu grupo, que corriam atentos às jogadas, aos lances, às
estratégias de jogo e mais do que qualquer coisa: queriam jogar e estar juntos.
Com carinho, Profª.
Kátia.
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