Borboletas

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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Chegada da Família Real ao Brasil - 5º ano

Após explorarmos alguns fatos da história do Brasil, assistirmos a um vídeo onde contava como foi a fuga da família real em 1808. Então programamos uma viagem, mas não era de ônibus, nem de avião muito menos de trem... era em uma máquina do tempo que nos levaria diretamente ao passado , mais precisamente à 1.808.
Em uma sexta feira a tarde estava tudo combinado, as crianças trouxeram roupas e acessórios que chegavam o mais próximo dessa data tão distante, fomos para sala dos espelhos onde começou a caracterização de cada um ou seja iniciava nossa viagem.






Enquanto isso nossa sala... OPS! O palácio recebia seus últimos retoques, era um ambiente digno de Oscar. Havia porcelana portuguesa, talheres de prata, taças e jarras, para alimentar a corte dispúnhamos de pão caseiro, frutas tropicais e um delicioso frango assado com manteiga (como costumava comer D. João VI), para brindar “vinho” e água.







As crianças depois de arrumadas não aguentavam de tanta curiosidade, pois ainda não sabiam como estava o ambiente. Ao chegar na sala se depararam com aquela maravilha e era nítida a surpresa e a alegria.                                                                                       




Depois de degustarmos um verdadeiro banquete, saímos da sala e fomos para as mesas de fora para utilizar as penas e o nanquim para com desenhos e palavras finalizarmos nossa viagem.




Texto elaborado pelos alunos: Bárbara, Bruna, Francesco, Martiniano, Rafaela e Yan. 

    Em 1807, século XIX Napoleão governava a maioria da Europa, sua maior inimiga era a Inglaterra, que fazia muitos negócios com Portugal.  Napoleão fez uma proposta a Portugal: se Portugal não fizesse mais negócios com a Inglaterra ele pouparia Portugal de sua invasão, caso Portugal continuasse negociando com os ingleses, ele invadiria Portugal e tiraria  D. João do poder e assumiria o trono.
        D. João com medo da invasão do exercito francês, em poucos dias arrumou as malas, encaixotou o que podia e embarcou com vários membros da corte portuguesa para o Brasil. A viagem durou em torno de três meses, foi uma viagem muito complicada, pois os alimentos e a água apodreciam rapidamente, além das doenças que se contraiam nos navios, muitas pessoas acabaram morrendo na viagem. No navio em que viajava a princesa Carlota Joaquina ocorreu um imenso surto de piolho, onde as mulheres que estavam a bordo tiveram que raspar suas cabeças e untá-las com banha de porco e pó de enxofre, além de ter que jogar todas as perucas ao mar.
        Chegando ao Brasil já em 1808, a família real foi recebida com muita alegria, pois os brasileiros acreditavam que D. João estava vindo para ajudar o país. O navio em que estava D. João VI e a rainha D. Maria Louca, atracou primeiro em Salvador, onde permaneceram por cinco semanas, a primeira coisa que D. João fez no Brasil foi abrir os portos para as nações amigas o que no caso era somente a Inglaterra.
      No Rio de Janeiro o navio de Carlota Joaquina atracou com todas as mulheres utilizando turbantes para esconder a careca, logo essa moda pegou, pois as brasileiras acharam que era moda na Europa. Quando a corte se instalou de vez no Rio de Janeiro, ocorreram alguns problemas, pois muitas pessoas tiveram que sair de casa para dar lugar aos nobres portugueses. D. João realizou muitas coisas boas nos treze anos que viveu no Brasil, entre elas, a criação do Jardim Botânico, do Banco do Brasil, a Escola de Medicina entre muitas outras coisas. D. João tinha uma vida bem tranquila, adorava fazer passeios durante a tarde levando sempre nas algibeiras seus famosos franguinhos passados na manteiga, gostava também da cerimonia do beija mão onde todas as pessoas do reino passavam por ele com pedidos, bilhetes ou só mesmo para beijar suas mãos.
        Em 1821 depois de muita pressão para sua volta a Portugal, D. João parte de volta com apenas um quarto das pessoas que chegaram ao Brasil 13 anos antes, deixando no comando seu filho D. Pedro I, o mesmo que no ano seguinte declararia a Independência do Brasil. D. João deixou o Brasil no dia 26 de abril, com muita tristeza pois adorava o Brasil.