Borboletas

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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Produções textuais – 4º ano

Olá pessoal! Queremos compartilhar com vocês algumas produções textuais do 4º ano, feitas a partir de 2 propostas, ambas partiram de “continue a história”, onde apresentei o início da história e as crianças tinham que continuar a partir de suas ideias e criatividade.

A primeira iniciava assim:  
“Cheguei, a casa toda escura, estalos na varanda, talvez por causa do forte vento. Será culpa da lua cheia? Medo. Entrei na casa e...”

A segunda era outro enredo:
“Dandara  andava alegremente, em sua cadeira de rodas, pela floresta. Gostava da natureza, dos cheiros que havia no caminho. Estava distraída e não reparou no buraco que a engoliu levando-a para...”

Cada criança pode escolher a sua produção textual que mais lhe agradou, digitando-a para publicação em nosso blog.

Um beijo a tod@s e divirtam-se com as criativas histórias do 4º ano!!!

Profe Vi

  
O MONSTRO DA COZINHA
Giovana Grando

         Cheguei, a casa toda escura, estalos na varanda, talvez por causa do forte vento. Será culpa da lua cheia? Medo. Entrei na casa e tinha acabado a luz. Isso era muito ruim, tinha que fazer a tarefa de casa, ler um livro. Acendi uma vela na escuridão, peguei o livro e me meti embaixo das cobertas de tanto medo. Comecei a ler o livro acompanhando com o lápis. Mas tinha umas coisas me atrapalhando: os rugidos como “aaaaaauuuuu”. Não consegui fazer a tarefa. Ouvi um barulho na cozinha. Senti um desespero. Peguei correndo um livro na estante. Estava escrito: “o que fazer quando um monstro está na sua casa”.
            Eu abri o livro embaixo das cobertas com a vela ao lado e olhei o capítulo da “cozinha”. Creck!!! Fez o monstro da cozinha. O incrível é que parecia que no livro não tinha nada que prestasse. Eu tomei coragem e fui até a cozinha com medo. Abri a porta e banck!!!
Era um cachorro! Eu fiquei encarando ele por um minuto. Voltou a luz e peguei o cachorro, levei-o para uma cadeira na cozinha. Peguei minha tarefa e a fiz fazendo carinho no cachorro. Adotei-o e chamei-o de Ted. Ted infelizmente quebrou minha estante. 



FESTA DE ANIVERSÁRIO EM 3D

João Pedro Abs da Cruz Carballo

       Dandara  andava alegremente, em sua cadeira de rodas, pela floresta. Gostava da natureza,dos cheiros que havia no caminho. Estava distraída e não reparou no buraco que a engoliu levando-a para o fundo dele, aonde tinha uns animais estranhos tipo:uma cobra misturada com chipanzé,um hipopótamo misturado com grilo e um sapo misturado com jacaré.Quando ela olhou para os lados, viu que estava em outra dimensão. Depois, notou que estava vendo o futuro dela, só que bem nesse momento ela se debruçou e apertou um botão que fez a cadeira de rodas voar. Primeiro ela não entendeu depois, lembrou que estava no futuro e achou que os animais eram mansos, mas quando ela foi fazer carinho neles um quase a mordeu. Notou um tênis embaixo de um animal e um cabelo em cima de outro animal. Daí surpresa!!! Uma festa surpresa num buraco.
Ela perguntou como eles conseguiram fazer a cadeira de rodas voar e eles falaram que penduraram uma corda na cadeira de rodas e quando ela apertou o botão acionou um alarme e eles puxaram a corda. Vamos comer! Todo mundo foi para o bolo comer um pedaço.



DANDARA NA SELVA
Francisco Bustos Ortigara

Dandara andava alegremente, em sua cadeira de rodas, pela floresta. Gostava da natureza, dos cheiros que havia no caminho. Estava distraída, e não reparou no buraco que a engoliu, levando-a para outro planeta. Quando percebeu quase morreu de susto, parecia que uma teia de aranha gigante estava na frente dela! Então, ela fechou os olhos e quando abriu estava presa na teia, e não conseguia se mexer dos ombros para baixo. Começou a morder a teia e conseguiu soltar-se. Só que nessa hora ela percebeu que estava na selva, mas tinha cobra de 15 cabeças, lagarto de 4 rabos e macaco de 7 pernas!!! Achou que ia morrer... Ela foi pendurada pelo macaco e levou 4 rabadas do lagarto, mas quando ela ia ser picada fechou os olhos. De novo, abriu e achou estranho, ela está na sua casa e não tinha mais medo de animais selvagens. E percebeu que era tudo um sonho! Fim.



FESTA ATERRORIZADA
Pedro Henrique Goulart Leal

Cheguei, a casa estava toda escura, estalos na varanda, talvez causado pelo vento forte. Será culpa da lua, estou com medo! Entrei na casa e escutei mais barulho!!! Fui seguindo o som para ver se encontrava algo diferente pela casa, e o barulho estava cada vez mais alto e senti que estava ficando perto, eu estava apavorado, de repente senti além do barulho vozes e passos.
-       O que será isso?
Cada vez mais barulho, estalos, passos, percebi que não vinha da varanda. Quando já estava desesperado olhei para a cozinha, onde estava acontecendo uma preparação para me oferecer uma festa surpresa.
-       Ufa! Que alívio!
No final me diverti muito.


CAROL A PROCURA DE REX E MINGAU

Alexia Haas Vieira

Cheguei, a casa toda escura. Estalos na varanda, talvez por causa do forte vento. Será culpa da lua cheia? Medo. Entrei na casa e estava tudo diferente. O sofá arranhado  e as almofadas  rasgadas, vaso de flor quebrado, ou seja, uma bagunça geral. Onde estão  o Rex e o Mingau?
No pavor da lua cheia peguei a minha  lanterna  e sai a procura chamando e gritando:
- Rex, Mingau  cadê vocês? Diz Carol, a dona da casa. Andou pelos 4 cantos  do  jardim, desistiu e  foi procurar no  quarto dela, no de hóspede, no banheiro, na cozinha, na sala e saiu a procurar pela vizinhança. Nisso já  era 05h30min da manhã, sentou no sofá e chorou: - Onde está  Rex, meu cachorrinho e Mingau meu gatinho!
    Antes de cair em sono profundo ouviu um barulho no sótão. Louca de medo pegou  e subiu a escada, quando viu 3 animais correndo  os 3 animais passaram correndo por ela, quando viu era o Rex e o Mingau. Abriu a janela olhou a hora no relógio e já era 6h30min da manhã. Estava cansada, mas ficou super feliz em encontrar seus animais, o Rex, o Mingau.
       E a Carol dormiu toda tarde. E Carol entendeu que toda bagunça foi porque estavam caçando  ratos.

 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Uma tarde especial...

Brinquedos e brincadeiras...






Assistindo curtas infantis com o Prof. Charles...





 Todos com seus chapéus divertidos...






Fazendo pão caseiro com a Prof. Ana Paula...







Lanche coletivo do infantil com o fundamental...








Contação de histórias com a Prof. Virgínia...




Oficina de brincadeiras ritmadas com a Prof. Priscila e Prof. Kátia...





Oficina de argila com água com a Prof. Fernanda...




sábado, 15 de outubro de 2011

Parabéns Educadores!

Educar

“Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu.
O educador diz: “Veja!” e, ao falar, aponta.  
O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu.
Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente...
E, ficando mais rico interiormente, ele pode sentir mais alegria e dar mais alegria - que é a razão pela qual vivemos.
Já li muitos livros sobre psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da educação – mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à educação do olhar ou à importância do olhar na educação, em qualquer deles.
A primeira tarefa da educação é ensinar a ver... É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo.
Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.
A educação se divide em duas partes: educação das habilidades e educação das sensibilidades. Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido.
Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.
Quero ensinar as crianças. Elas ainda têm olhos encantados.
Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento, a capacidade de se assombrar diante do banal.
Para as crianças, tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o vôo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra.
Coisas que os eruditos não vêem.
Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. Mas nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore ou para o curioso das simetrias das folhas.
Parece que, naquele tempo, as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam.
As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor.
Aprendemos palavras para melhorar os olhos.
O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido.
Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem...
Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo e o mundo aparece refletido dentro da gente.
São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver.
Elas não têm saberes a transmitir.
No entanto, elas sabem o essencial da vida.
Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança jamais será sábio.”

Rubem Alves


Ser educador não é tarefa simples.
Pelo contrário, é muita responsabilidade participar da construção de uma pessoa. Ser mediador do mundo, ser as asas da autonomia, ser a ponte para o desconhecido, ser a referência para uma vida...
Quando eu falo em educador, eu não me refiro somente aos professores de sala, pois todos desta escola também são um pouco educadores. São educadores da vida.
Para mim é uma honra e uma alegria compartilhar com vocês esta profissão tão importante e tão especial. E é para todos vocês o meu carinho, a minha gratidão e os meus parabéns.
Parabéns Família Escola dos Sonhos!
Tonya Girardi

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Entrando no mundo dos Trava-Línguas com o Primeiro Ano

“Qual é o doce que é mais doce que o doce de batata doce? O doce que é mais doce que o doce de batata doce é o doce que é feito com o doce do doce de batata doce.” (Domínio Público)


Grupo pronto para apresentar


          Na semana passada tivemos aqui na escola a Semana Temática “O mundo da literatura e das cores” e a sala do primeiro ano se transformou na Sala dos Trava-Línguas.
Já estávamos estudando o que eram os trava-línguas e descobrimos que são frases que fazem parte do folclore brasileiro criadas pelo povo com uma forma de brincadeira. São desafios de pronúncia. Estas frases tornam-se difíceis, pois possuem muitas sílabas parecidas (exigem movimentos repetidos da língua) e como desafio devem ser faladas rapidamente.

        Por isso quando chegamos perto da Semana Temática decidimos que os Trava-Línguas nos acompanhariam e seriam o tema da nossa sala! Assim, em meio a uma imensidão de frases difíceis de falar escolhemos algumas para apresentar para outras turmas. Realizamos uma grande votação e a disputa foi acirrada, uma das escolhidas foi: “Três pratos de trigo para três tigres tristes” (agora tente ler bem rápido!!!).
Depois de escolhidas as Trava-Línguas montamos em grupo os cartazes, separamos as duplas e ensaiamos bastante. Afinal queríamos fazer bonito para as turmas que iriam nos visitar. Mas sempre rindo e brincando, pois falar “Pedro pregou um prego da pedra” rápido é muitooooo difícil.

Preparando os cartazes

No dia da nossa apresentação o nervosismo estava presente, mas a vontade de mostrar aquelas “frases engraçadas” para as outras crianças foi maior. Apresentamos em duas sessões, uma para as turmas do Jardim 4 e 5 e outra para o 2° e 3° Anos.


Turmas do Jardim 4 e 5 assistindo

A apresentação foi um sucesso. Foi muito divertido receber as outras turmas na nossa sala e os desafiá-los a travar a língua conosco. A participação das outras crianças foi ótima, todos tentavam falar e ler o mais rápido possível sem errar. Rimos e nos aproveitamos muito a nossa tarde.


Apresentação Rafa e Sofia


Geisa tentando ler o trava-lingua da Maria Júlia


Apresentação Maria Clara e Júlia

A turma do primeiro ano está de parabéns pelo esforço e dedicação na preparação e apresentação na Semana Temática. Valeu a pena nossos ensaios. E obrigada às turmas e professoras que fizeram parte da nossa tarde de Trava-Línguas!


Apresentação Isadora e Rodrigo

Um último desafio para os leitores do nosso blog (colocamos este Trava-Língua como desafio para as turmas do 4° e 5° Anos):

“Não confunda ornitorrinco com otorrinolaringologista, ornitorrinco com ornitologista, ornitologista com otorrinolaringologista, porque ornitorrinco é ornitorrinco, ornitologista é ornitologista, e otorrinolaringologista é otorrinolaringologista.”

Francesco com o cartaz

Isadora com o cartaz

Abraços e até a próxima aventura...
Profª. Silviane e Turma do Primeiro Ano

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Fotografando as cores

            Esta experiência artística aconteceu durante duas tardes da Semana Temática - O Mundo da Literatura e das Cores, com os alunos do 5°ano, acompanhados pela professora Priscila, Tonya e por mim. A fotografia é uma linguagem onde aspectos simples e que fazem parte do cotidiano de qualquer pessoa pode tomar outras proporções, transformando uma foto em uma produção de arte.
           A proposta foi fotografar a escola pensando e priorizando as cores. Observamos algumas possibilidades de composição, trabalhando com diferentes ângulos, luz e sombra, linhas e outros elementos formais. O ambiente eles já conhecem de cor e salteado, mas com o foco de olhar “pensando” as cores para compor uma foto, o espaço visual muda, cresce, fica mais rico, mais complexo, mais profundo, chega a ser abstrato.
           Tudo ficou tão lindo, misterioso, que quando nos demos conta, também estávamos fotografando, acompanhando o olhar transformado de Arthur, Beatriz, Enzo, Joaquim e Maitê. Eram tantos recantos escondidos, flores, animais, estampas, que a  lente da máquina quase não acompanhou. A forma extrapolou a margem, ganhou asas e voou.

Fotos Artur


" Caiu a chuva. Veio em tempo. As folhas sorriram o verde."

 " Refletiu em mim o azul do céu. Lá, morava a andorinha que de tanto cantar, dormiu de amor. O azul brilhou."
                         
Fotos Beatriz


"Como posso soltar pipa sem olhar para o alto? O alto é azul. A pipa voa flores enroladas no jardim. Mas o jardim está no céu? Não, o céu está no jardim!"

"A beleza da natureza é bela. Ela inventa pedrinhas de flores para os passarinhos brincarem
de amarelinha."

Fotos Enzo


"O senhor do algodão doce passou aqui em casa. Comprei e coloquei no vazio do céu."

"Eu gosto assim! Caminhos sem borboletas são sem graça. A batida de suas asas acelera minha chegada. O amor está lá na esquina me esperando."

Fotos Joaquin


"Nunca tinha visto uma plantação de corações. Ainda bem que chove. Assim permito que
nasça o amor." 
       
"A máquina do tempo era essa. Ela estragou. Quanta alegria! Estávamos prestes a estrear no luar. Lá o tempo não passa. Ele ilumina."

Fotos Maitê


"Inconfundível coloração. O seu amarelo é do tamanho do meu azul. A nossa amizade é imensurável. Ela é colorida. Ela não cabe em mim. Ultrapassa.  Só o seu amarelo e o meu azul."

"No reflexo de sua noite caiu meu luar. Quando amanheceu já era hora de passear. Seu amarelo me deixa feliz. Ele brilhou como um olhar recém nascido."


Fotos Priscila e Tonya


"Lagartos em meu caminho. Dou pulos de medo. O medo pegou o meu pé. Sabe quem me acalmou? O lagarto."

 "Na dança das flores ganhou a emoção. Deitadas no algodão colorido ganhou o abraço
da imensidão."

            As tardes passaram sem percebermos, as cores mudaram, até o sol apareceu e coloriu tudo diferente, com tanta poesia no ar, convidamos a professora Sarita para escrever sobre as imagens e o resultado superou qualquer expectativa, preenchendo um varal com poesia e imagens, exercício profundo de dizer sobre o que não se diz... Só mesmo a Sasá!!!!
Lindo demais!!!!! Um beijo enorme!!!!!! Até breve!!!
Fernanda Werneck