Borboletas

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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Volta a Ilha


A aula passeio “Volta a Ilha” das turmas do 3 º e 5 º ano do Ensino Fundamental teve o objetivo de vivenciarmos o que havíamos estudado em sala de aula. Para a turma do 3 º ano tinha um gostinho todo especial, pois, pesquisavam em sala sobre a história de Florianópolis, já o 5 º ano estava estudando a história do Brasil e pode perceber a nossa cidade em cada período de nossa história.
 Nossa aventura começou com uma grande chuva, mas que não abalou o nosso espírito aventureiro. Nosso primeiro destino foi a ponto do Sambaqui e a lenda das bruxas que por ali ainda moram presas nos troncos retorcidos das árvores. Deslumbramos  a arquitetura açoriana, alguns engenhos, a primeira rua calçada de Desterro, da época de 1700 em Santo Antônio de Lisboa, conservada até hoje.
Visitamos o Museu da História do Brasil, no qual teve um gostinho todo especial para o 5 º ano, onde os alunos/as puderam ver objetos do cotidiano das pessoas do período colonial, imperial e da república. No centro histórico conhecemos  o Museu Vitor Meireles, localizado na antiga casa do artista e suas grandiosas obras, o Museu Cruz e Souza, a antiga  Casa do Governador e a reforma feita nele no governo de Hercílio Luz , a Igreja Matriz, a Prefeitura e a Cadeia Pública que dividiam o mesmo prédio.








Não pudemos deixar de fora a Universidade Federal no qual, nossos alunos/as tiveram o privilegio de saborear o almoço do R.U, conhecer a famosa fila e a dimensão de prédios que ela possui.
No caminho para o sul da Ilha, os corredores do ônibus se tornaram a diversão do passeio. Na Freguesia do Ribeirão a primeira parada foi a Igreja, depois paramos para olhar de perto as casas geminadas açorianas, pois o sol nos dava boas vindas no sul. Com a sua arquitetura estonteante a Freguesia do Ribeirão nos encantou e heranças açorianas identificadas na antiga casa do Museu Açoriano nos encantaram. Em nossa visita guiada vimos o documento no qual, a coroa portuguesa se comprometia a dar um “kit” de ferramentas para as famílias que vinham do arquipélago dos Açores, como pá, enxada, um lote, duas vacas e uma égua, para então iniciarem suas novas moradias no Brasil.
As adaptações foram necessárias e sem a ajuda dos indígenas os açorianos não teriam conseguido sobreviver, pois como eram acostumados à plantar trigo, perceberam que o clima e o solo não iriam propiciar tal plantação, foi então que começaram  as lavouras de milho e mandioca, ensinada pelos índios Tupi-Guaranis. Tiveram que reinventar seus moinhos, pois sem o vento comum em seu arquipélago, substituíram pela água ou pelos movidos a boi.









         Fomos a Lagoa do Peri, a maior lagoa de água doce da Ilha e que abastece grande parte dela. Conhecemos e passamos por um dos nossos cartões postais a Lagoa da Conceição que diferente da primeira tem água salgada. Do mirante vimos as vegetações de restinga nas duas da Joaquina com a Lagoa, nos morros avistamos a Mata Atlântica e em nosso trajeto do norte para o centro o maior mangue do Mundo em ambiente urbano, o mangue do Itacurubi. Na nossa última parada na Barra da Lagoa, no canal, tivemos a aparição de um ilustre visitante direto do polo, o pinguim, que nadava e fazia piruetas na água para o publico que o assistia fascinado.  
Enfim foram tantas paradas inesquecíveis e que intensificaram o nosso carinho por Florianópolis e por nosso país, por nossas heranças açorianas, indígenas e africanas que conhecemos durante esta viagem pelo conhecimento.

Professoras Ana Paula Quadrado 3 º ano e Priscila Fortes 5 º ano

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