Borboletas

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domingo, 9 de outubro de 2011

5º ano - Desbravadores das Terras Tupiniquins

     A turma do quinto ano, nesse terceiro trimestre, está embarcando num novo projeto de estudos “Desbravadores das Terras Tupiniquins”, no qual o foco de Estudo está em nosso país. Como proposta de conhecermos os aspectos físicos da nossa geografia (relevo, clima, hidrografia, vegetação e fuso-horário) e seus impactos em nossa história, essa semana trabalhamos com análise, confecção de mapas e maquetes.
     A primeira proposta foi de copiarmos com papel vegetal os mapas dos aspectos físicos do Brasil  para depois discutirmos e analisarmos. Colocamos um mapa sobreposto sobre o outro para percebemos como esses fatores são interdependentes.




     Como já havíamos trabalhado com a cartografia numa esfera plana ( cópia dos mapas) partimos para construção do Brasil na argila. Deparamos-nos durante o processo com a argila fracassos e sucessos. Num primeiro momento os trabalhos individuais nas mesas não deram muito certo, pois a argila grudava na mesa. Apenas um trabalho foi bem sucedido. 




     Após o retorno do lanche partimos então para um trabalho em conjunto e parcerias, utilizando o trabalho bem sucedido como “molde”. Depois cada um foi construindo a sua maquete compartilhando um mesmo espaço. Nessa experiência percebemos que o coletivo é muito mais eficaz do que o individual porque é nas trocas com os outros  que a aprendizagem realmente se constitui. Eles iam se ajudando nas técnicas, na observação do mapa dos detalhes que faltava no trabalho do outro, indo na maquete do outro e ajudando. Isso foi algo muito bonito de ser vivenciado e um privilégio quanto educadora.
     No  dia seguinte passamos então a discutir como iríamos  terminar as maquetes, que materiais iriam compô-la, como trabalhar na argila, etc. Decidimos então representar na argila a mesma legenda dos mapas do papel vegetal. Como cada um queria fazer um mapa diferente acabamos por sorteamos o que cada um iria realizar. Definimos  que pintaríamos as maquetes e com o estilete iríamos desenhando na argila. O mais interessante da argila era que quando você errava poderia usar o dedo e desfazer, porque com esse tipo de material sempre é possível fazer correções sem perder todo o trabalho inicial.




     Como podem perceber foi um trabalho longo, porém muito divertido e instigante porque a cada etapa íamos descobrindo coisas novas sobre o mesmo assunto. Procuramos fazer um trabalho interdisciplinar que envolvesse tanto os trabalhos manuais, quanto capacidade de análise, pesquisa e cruzamento de dados. Compartilhando os trabalhos e trocando durante todo o processo proporcionou um aprendizagem mais ampla e humanizadora.


     Percebemos como o clima e o relevo influência a vegetação. Como a organização do nosso espaço territorial sofreu mudanças ao longo dos anos e isso afetou diretamente todos os aspectos físicos. Trabalhamos cada conceito e cada classificação e percebemos que dentro de um mesmo Estado poderia haver diferentes bacias hidrográficas, climas, relevos, vegetações e fusos-horário. 
     Este é apenas um pequeno pedaço da turma do 5° Ano, esperamos que tenham gostado do trabalho e venham vê-lo na exposição da semana que vem.
     Abraços Professora Priscila Fortes

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